Friday, September 01, 2006
Eugénio de Andrade II
Cala-te,
a luz arde entre os lábios,e o amor não contempla,
sempre o amor procura,
tacteia no escuro,essa perna é tua? esse braço?
subo por ti de ramo em ramo,
respiro rente à tua boca,
abre-se a alma à lingua,
morreria agora se mo pedisses,
dorme,
nunca o amor foi fácil,nunca,
também a terra morre.
Eugénio de Andrade
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
Blog Archive
-
▼
2006
(72)
-
▼
September
(21)
- Yogaswami
- AMO(S)
- DASS
- SACANAGEM
- GATOS II
- GATOS I
- CEGUEIRA
- PULSAR
- "Ich bin der Geist, der stets verneint"
- Krishna havia se retirado para a floresta e estava...
- Movimento de existir
- Barca Bela
- Da observação
- Das utopias
- Sophia de Mello Breyner Andressen
- Pedro Homem de Mello
- Manuel Alegre
- Joaquim Pessoa
- Carlos Drummond de Andrade I
- Pablo Neruda
- Eugénio de Andrade II
-
▼
September
(21)
1 comment:
Linda foto para iluminar o poema... ou lindo poema para iluminar a foto... ou lindo momento para iluminar a alma...
Post a Comment