Bastava-nos amar.
E não bastava o mar.
E o corpo? O corpo que se enleia?
O vento como um barco: a navegar.Pelo mar.
Por um rio ou uma veia.Bastava-nos ficar.
E não bastava
o mar a querer doer em cada ideia.Já não bastava olhar.
Urgente: amar.E ficar. E fazermos uma teia.Respirar.Respirar.
Até que o mar
pudesse ser amor em maré cheia.E bastava.
Bastava respirar a tua pele molhada de sereia.
Bastava, sim, encher o peito de ar.
Fazer amor contigo sobre a areia.
Joaquim Pessoa
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