Friday, August 18, 2006

Nao sei se é amor que tens











Não sei se é amor que tens, ou amor que finges,
O que me dás. Dás-mo.
Tanto me basta.
Já que o não sou por tempo,
Seja eu jovem por erro.


Pouco os deuses nos dão, e o pouco é falso.
Porém, se o dão, falso que seja, a dádiva
É verdadeira. Aceito,
Cerro olhos: é bastante.
Que mais quero?
Pessoa

1 comment:

Simbelmune said...

Nem toda a gente errante anda perdida;
Às raízes profundas não chega o estío;
Obrigado pelo teu deleite e entrega. Espero que o teu coração belo sinta remanso de paz onde as águas de um rio sereno o limpem da dôr de vidas passadas. Senta-te e contempla o rio e as faces que passam - como um Siddhartha desperto depois de um sonho tenso.

Estás com link no blog.

Obrigado por seres linda.
Vê-te assim.