tag:blogger.com,1999:blog-196556752024-03-13T11:06:15.149-07:00natural oilXandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.comBlogger105125tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-36939701325822451772010-05-05T14:57:00.000-07:002010-05-05T14:59:15.582-07:00OdesTu não procures - não é lícito saber - qual sorte a mim qual a ti<br />os deuses tenham dado, Leuconoe, e as cabalas babiloneses<br />não investigues. Quão melhor é viver aquilo que será,<br />sejam muitos os invernos que Júpiter te atribuiu,<br />ou seja o último este, que contra a rocha extenua<br />o Tirreno: sê sábia, filtra o vinho e encurta a esperança,<br />pois a vida é breve. Enquanto falamos, terá fugido<br />ávido o tempo: Colhe o instante, sem confiar no amanhã.<br />HorácioXandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-47622525608362586562010-01-17T16:25:00.000-08:002010-01-17T16:28:35.471-08:00RealidadeTalvez chegues tu a ver<br />que só o nada é real<br />e que a partir de não ser<br />te construirás total.<br /><br />Agostinho da SilvaXandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-29340485895712914522010-01-01T12:31:00.000-08:002010-01-01T12:32:51.644-08:00ResistirO pior é a vertigem.<br />Na vertigem não se frutifica nem se floresce. A característica da vertigem é o medo, o homem adquire um comportamento de autómato, deixa de ser responsável, deixa de ser livre, já nem reconhece os outros.<br />Encolhe-se-me a alma ao ver a humanidade neste comboio vertiginoso em que nos deslocamos, ignorantes atemorizados sem conhecermos a bandeira desta luta, sem a termos escolhido.<br />O clima de Buenos Aires mudou. Nas ruas, homens e mulheres apressados avançam sem se olharem, dependentes do cumprimento de horários que põem em perigo a sua humanidade. Já não há lugar para aquelas conversas de café que foram um traço distintivo desta cidade, quando a ferocidade e a violência ainda não a tinham convertido numa megalópole enlouquecida. Quando as mães ainda podiam levar os filhos às praças ou a visitar os mais velhos. Será que se pode florescer a esta velocidade? Uma das metas desta corrida parece ser a produtividade, mas serão estes produtos verdadeiros frutos?<br /><br />O homem não pode manter-se humano a esta velocidade, se viver como um autómato será aniquilado. A serenidade, uma certa lentidão, é tão inseparável da vida do homem como a sucessão das estações é inseparável das plantas, ou do nascimento das crianças.<br />Estamos no caminho mas não a caminhar, estamos num veículo sobre o qual nos movemos incessantemente, como uma grande jangada ou como essas cidades satélites que dizem que haverá. E ninguém anda a passo de homem, por acaso algum de nós caminha devagar? Mas a vertigem não está só no exterior, assimilá-mo-la na nossa mente que não pára de emitir imagens, como se também fizesse zapping; talvez a aceleração tenha chegado ao coração que já lateja num compasso de urgência para que tudo passe rapidamente e não permaneça. Este destino comum é a grande oportunidade, mas quem se atreve a saltar para fora? Já nem sequer sabemos rezar porque perdemos o silêncio e também o grito.<br /><br />Na vertigem tudo é temível e desaparece o diálogo entre as pessoas. O que nos dizemos são mais números do que palavras, contém mais informação do que novidade. A perda do diálogo afoga o compromisso que nasce entre as pessoas e que pode fazer do próprio medo um dinamismo que o vença e que lhes outorgue uma maior liberdade. Mas o grave problema é que nesta civilização doente não há só exploração e miséria, mas também uma correlativa miséria espiritual. A grande maioria não quer a liberdade, teme-a. O medo é um sintoma do nosso tempo. A tal extremo que, se rasparmos um pouco a superfície, poderemos verificar o pânico que está subjacente nas pessoas que vivem sob a exigência do trabalho nas grandes cidades. A exigência é tal que se vive automaticamente sem que um sim ou um não tenha precedido os actos. A maioria da humanidade é empregada de um poder abstracto. Há empregados que ganham mais e outros que ganham menos. Mas quem é o homem livre que toma as decisões? Esta é uma pergunta radical que todos temos de nos fazer até ouvirmos, na alma, a responsabilidade a que somos chamados.<br /><br />As dificuldades da vida moderna, o desemprego e a sobrepopulação levaram o homem a uma preocupação dramática com o económico. Do mesmo modo que na guerra a vida se debate entre ser soldado ou estar ferido num hospital, nos nossos países, para uma infinidade de pessoas, a vida limita-se a ser trabalhador a tempo inteiro ou ser excluído. É grande a orfandade que se propaga nas cidades; a grande solidão da pessoa original é uma das tragédias da vertigem e da eficiência.<br />A primeira tragédia que deve ser urgentemente reparada é a desvalorização de si próprio que o homem sente e que constitui o passo prévio à submissão e à massificação. Hoje o homem não se sente um pecador, crê que é uma engrenagem, o que é tragicamente pior. E esta profanação só pode ser curada pelo olhar que cada um dirige aos outros, não para avaliar os méritos da sua realização pessoal, ou para analisar qualquer dos seus actos. É um abraço que nos pode dar o gozo de pertencer a uma obra grande que nos inclua a todos.<br /><br />Do nosso compromisso perante a orfandade pode surgir outra maneira de viver, em que o fechar-se sobre si mesmo seja um escândalo, em que o homem possa descobrir e criar uma existência diferente. A história é o maior conjunto de aberrações, guerras, perseguições, torturas e injustiças, mas, ao mesmo tempo, ou por isso mesmo, milhões de homens e mulheres sacrificam-se para cuidarem dos mais desventurados. São estes que encarnam a resistência.<br />Trata-se agora de saber, como disse Camus, se o seu sacrifício é estéril ou fecundo, e esta é uma interrogação que tem de estar presente em cada coração, com a gravidade dos momentos decisivos. Nesta decisão reconheceremos o lugar onde cada um de nós é chamado a opor resistência; então, criar-se-ão espaços de liberdade que podem abrir horizontes até agora inesperados.<br />É uma ponte que teremos de atravessar, uma passagem. Não podemos ficar parados nem sequer deleitar-nos com a visão do abismo. Neste caminho sem saída que hoje enfrentamos, a recriação do homem e do seu mundo aparece-nos não como uma escolha entre outras mas como um gesto tão inadiável como o nascimento de uma criança quando chegou a sua hora.<br />É nas próprias crises que os homens encontram a força para as superarem. Assim o demonstraram tantos homens e mulheres que, tendo como único recurso a tenacidade e a coragem, lutaram e venceram as sangrentas tiranias do nosso continente. O ser humano sabe fazer dos obstáculos novos caminhos porque, para a vida, basta o espaço de uma fenda para renascer. Nesta tarefa, o primordial é negarmo-nos a asfixiar o que possamos iluminar de vida. Defender, como o fizeram heroicamente os povos ocupados, a tradição que nos diz o que o homem tem de sagrado. Não permitir que seja desperdiçada a graça dos pequenos momentos de liberdade de que podemos gozar: uma refeição partilhada com as pessoas que amamos, as criaturas a que damos amparo, uma caminhada entre as árvores, a gratidão de um abraço. Actos de coragem como saltar de uma casa em chamas. Estes não são actos racionais, nem é importante que o sejam, salvar-nos-emos pelos afectos.<br /><br />O mundo nada pode contra um homem que canta na miséria.<br /><br /><br />Ernesto Sabato- RESISTIR. Edição: Dom Quixote, 2005Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-17735634603223189392009-12-16T01:13:00.000-08:002009-12-16T01:15:02.786-08:00Matemática"Há sempre um erro novo à nossa espera. <br />Seja ele um cubo ou uma esfera, há que recebê-lo com alegria. <br />É um erro novo. Está à nossa espera." <br /><br />Jaime Salazar Sampaio. <br /><br /><br />"A esfericidade ou ferocidade <br /><br /><br />qualidade de que gozam alguns <br /><br />sólidos quando se viram <br /><br />para nós." <br /><br /><br />Luiza Neto Jorge.Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-6629560902005112372009-12-16T01:11:00.000-08:002009-12-16T01:12:29.125-08:00A VIDA É UMA FADAhá quem tenha <br />uma cadela <br />eu não tenho <br />uma gata. <br />a cadela <br />leva-me lá fora <br />a gata <br />anda lá fora. <br />a cadela <br />anda-se com ela. <br />por isso prefiro <br />não ter uma gata <br />a ter uma cadela. <br /><br />embora na desgraça <br />esta gata é de raça. <br />se eu pudesse tinha-a <br />mas não pára em casa. <br />e se a tivesse passava <br />a vida como quem tem <br />uma cadela cinderela: <br />a gata, que é dela? <br />não era bom para mim <br />e era mau para ela. <br /><br />antes da meia noite <br />já está com a cadela. <br />chamam-lhe borralheira <br />porque nunca mantém <br />em segredo a fada. <br />os cavalos são mesmo ratos <br />a varinha não é de marca <br />e a carruagem é uma abóbora. <br />apesar de tudo é uma gata <br />fala francês com a cadela <br />e não toca piano <br />mas escreve à máquina. <br /><br />ora porque me inquieta <br />a gata que não é minha? <br />é que não quero saber da cadela da vizinha! <br />a borralheira, essa <br />comunista na miséria <br />comodista na fartura <br />é muito meiga e neutra. <br />à noite pousa a pata <br />no meu ombro e ladra <br />o estupor da gata. <br /><br />Joaquim Castro Caldas <br />Convém Avisar os InglesesXandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-47285619118690035312009-11-26T12:56:00.000-08:002009-11-26T12:58:57.090-08:00As primeiras palavras foram de amor- ISe ele andava perdido nos labirintos do sonho<br />e eu marchava garbosamente pela estrada plana da realidade<br />como é que acabámos por apanhar as mesmas flores?<br /><br />JSSXandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-9462815219319840432009-11-26T12:54:00.000-08:002009-11-26T12:59:22.065-08:00As primeiras palavras foram de amor- IIO tempo passou por cima de nós<br />está na hora de fazermos as malas<br />e, com um sorriso<br />deixarmos as coisas desacontecer<br /><br />JSSXandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-32086137725034872592009-11-26T12:53:00.000-08:002009-11-26T12:59:40.126-08:00As primeiras palavras foram de amor-IIIO doutor receitou-me uma crença qualquer<br />tomasse religião<br />senão…<br />fui eu agarrei-me ao senão<br />e cá estou.<br /><br />JSSXandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-47618057237492824262009-11-26T12:50:00.000-08:002009-11-26T13:00:03.511-08:00As primeiras palavras foram de amor- IVDisse não a quem sou<br />à vida e ao sonho<br />porém<br />um pequeno pássaro poisou-me no ombro<br />pode dizer-se não a um pássaro?<br /><br />JSSXandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-9505876045296911552009-11-26T11:45:00.000-08:002009-11-26T11:56:37.196-08:00Perdi a cassette...<div align="left">Perdi a cassette onde explicava todo o meu Teatro.<br />E a minha Vida. Também explicava, é claro, toda a minha Vida.<br />Por consequência, estou cá fora, à chuva, pleno de dúvidas e<br />hesitações.<br />Felizmente que algumas das minhas personagens,<br />ignorando estes deploráveis acontecimentos, trocaram-<br />-me as voltas e seguem em frente.<br />... Por breves instantes. Breves palavras. E longos silêncios.<br /><br /><br />Jaime Salazar Sampaio</div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-86233494451179227772009-11-17T16:53:00.000-08:002009-11-17T16:54:34.317-08:00Viajante imóvel"Proponho à consideração das almas bem formadas o caso daquele jovem herdeiro a quem roubaram o relógio. Como irá ele agora calcular quantas horas faltam para se tornar um homem rico?<br /><br />Uma lágrima, solicita-se aos corações compassivos, para este aspirante a órfão. Os que chorarem serão recompensados.<br /><br />Chorem.<br /><br />É um bom investimento."<br /><br />Jaime Salazar SampaioXandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-13790040803597315302009-11-17T15:45:00.000-08:002009-11-17T16:47:34.795-08:00SOLO SOL, A LUA E O ASTRO MAIOR / - base do pensamento puro.<br /><br /><br />Quincey de pernas cruzadas<br />( o tornozelo de um dos pés sobre o joelho de outra perna )<br />estava sentado num puído sofá de couro.<br />Estendeu a mão até ao bule chinês e deitou numa taça chá fumegante.<br />O sabor misturou-se no pensamento.<br />Tinha aprendido directamente o seu nome, o seu local de nascimento, a sua língua. Outros conhecimentos mais elaborados estavam, no entanto, desenhados fora da sua pele.<br />Crescera para essa zona mal definida e identificara alguns dos postulados necessários à sua sobrevivência.<br />Na selva tinha o andar seguro e silencioso do animal nocturno que caça as suas presas com a fortuna dos deuses.<br />As garras reflectem um átomo gigantesco dotado de saber e instintos supremos.<br />A mesma sensação percorria-o quando observava no ecrã profundo da noite o movimento dos astros. Seguia o rasto à procura das estrelas, à procura do alimento.<br />O acontecimento num dos casos era perseguir a vítima para matar.<br />No outro era partir da morte para descobrir e descodificar um princípio universal. Encheu e acendeu o cachimbo...envolto numa nuvem de fumo. As formas nunca tinham ocupado muito tempo da sua atenção.<br />Ouvira da boca de alguém, que demandara as rotas do Oriente e se fixara no Egipto, que as viagens começam na morte e acabam no sono. Olhou pela vidraça suja e viu o cisne branco cego de um olho elevar-se e cruzar as águas do lago. Parara de chover. As palavras do viajante, meditou, tinham um significado obscuro.<br />A acção filosófica iniciava-se na morte e terminava no sono... Ocorreu-lhe outro verbo metafísico: pensar.<br />Se estendesse, torcesse a cabeça para o campo psicológico, facilmente, detectaria movimentos sensoriais; ver... Fechado no meio do presente, se não tivesse acesso a outros mecanismos ( crias do Olímpico Urano ) ficaria eternamente fechado no interior do círculo.<br />Ver o quê? Ver o cisne cego? E o cisne cego vê o quê?<br />O interior do seu cérebro com os nervos acoplados num sistema real? Podia, bem sabia, repetir os gestos, alterar o estado mental.<br />Na parede oposta existia um grande espelho. Quincey podia ver Quincey ( a sua imagem ) desligado da sua vontade, ensaiar pequenas imprecisões, rupturas. O tempo, no entanto, actuava como instinto, não como conceito. E o instinto é implacável na sua ordem do real.<br />Levantou-se do sofá e saiu para a rua. Mas o que o esperava lá fora era um labirinto. Nas ruelas estreitas da casbah erra sem destino. Sombra contra sombra sob a égide dos músculos. Os seus passos caminham-no para a cidade dos mortos.<br />Esses habitantes que se distraem a pentear os cabelos uns dos outros. Sibilam pelas gengivas sinais de ouro. Dançam ao cair da noite. ( Os mortos dançarão mesmo? Que interessa se dançam ou não, se parecem possuir um pensamento que a nossa linguagem, por mais que se desenrole, não tocará nunca. )<br />A espécie humana, que mais não é que uma tribo, carece de uma linguagem de ouro para interpretar os sinais eternos. O pensamento esfarrapado, que cobre com tiras uma ou outra faixa da actividade humana, encontra uma textura resistente e maleável, na cidade dos mortos.<br />A imagem de Quincey reflectida no espelho tem, no caso da distorção, uma intensidade semelhante à oposição entre o pensamento da tribo ( estilhaço ) e o da cidade ( ordenado ). O núcleo do pensamento parece sediar-se na cidade dos mortos.<br />O passeio de Quincey prossegue nos e nos labirintos tortuosos da casbah fumegante, queimada pelo óleo, pela menta, pelo cordeiro e pelo ópio persa. Atraído pelo cheiro entra num botequim, iluminado pela chama impalpável de uma vela. Senta-se um tamborete, obscurecido, a um canto.<br />A chama misteriosa revela a prata difusa que, do exterior, se esbate na lâmina translúcida da porta. "Cisne Branco", assim se chama o botequim, onde indiferentemente se bebe vinho quente e menta. Pendurados na parede, dois retratos a óleo, que o proprietário afirma retratarem dois parentes seus.<br />A palidez da chama não deixa ver muito mais, mas Quincey percebe que aquela imagem possui um rasto alienígena.<br />Dirige-lhe ícone o pensamento - Os instrumentos utilizados pela filosofia ( raciocínios, jogos de linguagem ) operam aquém da elipse solar. O método mesmo quando transcendental, se não busca atingir o pensamento, embota os seres inteligentes.<br />O coto fica com a alma transfigurada, a lâmina enferrujada, a chama apaga-se. Amoníaco numa folha de papel... cristais... - base do pensamento puro.<br />Jaime Salazar Sampaio, inédito, Janeiro 2004.<em></em> <blockquote></blockquote>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-4199247429489578222008-04-11T04:17:00.000-07:002009-06-02T16:10:03.029-07:00Raios de sol na floresta<a href="http://bp2.blogger.com/_vzzDWTqCgzA/R_9KJ3t-KvI/AAAAAAAAABE/H1G3-v6Suu8/s1600-h/raios%2520de%2520sol%2520na%2520floresta.jpeg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5187946829190146802" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp2.blogger.com/_vzzDWTqCgzA/R_9KJ3t-KvI/AAAAAAAAABE/H1G3-v6Suu8/s320/raios%2520de%2520sol%2520na%2520floresta.jpeg" border="0" /></a><br /><br /><div></div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-51113676860746877702007-09-13T19:25:00.000-07:002009-05-31T15:17:06.856-07:00Flor de Lótus<div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vzzDWTqCgzA/RunxUg1TZQI/AAAAAAAAAAk/YS3whncXI60/s1600-h/ka2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5109880586941719810" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vzzDWTqCgzA/RunxUg1TZQI/AAAAAAAAAAk/YS3whncXI60/s320/ka2.jpg" border="0" /></a><br />A flor de lótus (Nelimbonaceae nucifera) fascina não só os adeptos das religiões das religiões orientais. Faz muito tempo que especialistas em botânica tentam desvendar alguns mistérios dessa planta. Pesquisadores da Universidade da Adelaide, na Austrália, por exemplo, estudam uma estranha característica da flor: assim como os seres humanos, ela é capaz de manter sua temperatura em torno dos 35 graus. Esse sistema de auto-regulação de calo, compreensível em organismos complexos como o dos mamíferos, continua inexplicável para a ciência. Cientistas do Instituto Botânico da Universidade de Bonn, na Alemanha, estudam outra curiosidade do lótus: suas folhas são autolimpantes, isto é, repelem microorganismos e poeira. Entender esse mecanismo, dizem os alemães, poderia ser útil para aplicá-lo na limpeza de fachadas de edifícios.<br />A vida no pântano: Cultivada em áreas alagadas, a flor de lótus brota com facilidade em praticamente toda a Ásia. Sua haste, muito comprida, pode alcançar mais de 1 metro acima do nível da água. Depois de colhida, a flor terá uso medicinal ou irá servir a ritos religiosos.<br />Raízes no Ocidente: Originária da Índia, a flor de lótus chegou ao Ocidente no século IV antes de Cristo. Foram os gregos os primeiros a conhecer a planta, presenteados pelos egípcios. A flor espalhou-se pelo restante da Europa, onde foi apreciada por sua beleza particularmente pelos pintores. A história conta que certos povos da América Central já a conheciam. Sacerdotes do México, por exemplo, embriagavam-se como efeito alucinógeno produzido por um extrato da planta, pouco antes dos primeiros espanhóis pisarem na América. Segundo a medicina chinesa, a planta é consumida principalmente como chá por possuir qualidades terapêuticas que vão desde a cura de doenças renais e pulmonares até o combate do stress e da insônia. Apesar da aparência delicada, a flor de lótus não exige cuidados para crescer. Mas só é colhida no outono e no inverno, quando a temperatura é mais amena.O texto é retirado da revista Terra, Fevereiro de 2000<br /></div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-38091433451833872662007-09-13T19:12:00.000-07:002007-11-05T22:02:07.522-08:00Mário QuintanaQualquer ideia que te agrade,<br />Por isso mesmo... é tua.<br />O autor nada mais fez que vestir a verdade<br />Que dentro em ti se achava inteiramente nua...Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-80884545812087112362007-04-17T16:59:00.000-07:002009-06-02T16:09:24.379-07:00Zain - Espada<div align="justify">Muitos rapazes crescem hoje como filhos de familias divorciadas, educados pelas suas mães, em lares onde o pai está ausente..Mesmo se o pai está presente fisicamente,está ausente espiritualmente.A ausência de poder masculino abre dentro do filho um ferimento que é difícil de curar.Alguns tentam curá-lo com o sal das suas lágrimas: o guerreiro tenta combaté-lo até desaparecer.Por isso aprende a pegar na espada.<br />Infelizmente para alguns, a espada permanece,tanto um ferimento como uma capacidade de ferir, simbolo da grande distancia entre a lógica e o self. Para usar a espada com competência, é necessário força,conseguida através de arduo exercicio fisico, agressão espiritual e coragem heroica que concede a quem manuseia a capacidade de lutar contra a escuridão que se aproxima constantemente.A espada é por isso simbolo de purificação e evolução espiritual, pois o espadachim é frequentemente quem mata dragões, especialmente os dragões interiores da sua propia autoria.<br /><br />Kenneth Johonson e Marguerite Elsbeth - O Castelo do Graal</div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-1174523590264467442007-03-21T18:32:00.000-07:002009-05-31T15:18:47.543-07:00Janas, Fadas, Elfos e Sereias<div align="justify">Nas ilhas Britânicas, a Jana ou Sácia latina e a Holda ou Perchta germânica tomam a forma da rainha dos elfos ou das fadas. Ginzburg anota julgamentos de mulheres e homens na Escócia do final do século XVI ao XVII que disseram ter-se encontrado com essa Rainha e seu consorte (ora um belo homem, ora um cervo - animal também ligado a Diana).<br /><br />Na peça Sonho de Uma Noite de Verão, Shakespeare dá à Rainha o nome de Titânia, um nome dado pelo poeta romano Ovídios às filhas de Titãs em geral e a Selene - uma das formas de Diana - em especial. Já seu contemporâneo, Edmund Spenser, a chamou de Gloriana no poema The Faerie Queene, dedicado à rainha Elizabeth I.<br /><br />Ao marido de Titânia, Shakespeare deu o nome inglês tradicional de Oberon, derivado do francês Auberon ou Alberon, que por sua vez vem do alemão Alberich, "rei dos elfos" - que na Canção dos Nibelungos é o rei dos anões que guarda o tesouro cobiçado e afinal conquistado por Siegfried.<br /><br />A confusão entre elfos e anões pode parecer absurda para fãs de O Senhor dos Anéis de Tolkien e dos jogos de RPG, mas era perfeitamente natural para os povos nórdicos e germânicos. Seus elfos eram originalmente deuses menores da natureza e da fertilidade ou espíritos dos mortos.<br /><br />Seu nome - Elf em inglês e alemão, Alv (macho) ou Älva (fêmea) em sueco - deriva de uma raiz indo-européia que significa "alvo, branco", mas o mais famoso dos autores de sagas vikings, Snorri Sturluson, garantiu, no século XIII, que há dois tipos de elfos: os ljósálfar, elfos de luz, que vivem no céu (num lugar chamado Álfheimr) e os svartálfar (elfos negros) ou dökkálfar (elfos da sombra), que vivem no subsolo. Estes últimos, segundo ele, são o mesmo que dvergar (anões, em inglês dwarves). O rei dos "elfos da sombra" é Völundr, deus ferreiro conhecido pelos saxões como Weyland e protótipo dos anões artesãos do folclore. Nada a ver com os orcs e uruk-hai de Tolkien, nem com os drows dos RPGs.<br /><br />Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa</div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-1174522826583031442007-03-21T18:18:00.000-07:002009-05-31T15:19:03.797-07:00Janas, Fadas,Elfos e Sereias<div align="justify">Associadas a águas e grutas, confundidas com fadas, bruxas e anjas, as janas e sácias lembram as ninfas e náiades da mitologia grega e as rusalkas e vilas das lendas eslavas (chamadas "veelas" em Harry Potter e o Cálice de Fogo), famosas por atraírem belos jovens para o afogamento.<br /><br />Também recordam as "damas do lago" das lendas arturianas. Uma delas, Viviane, criou sir Lancelot e deu ao rei Artur a famosa espada Excalibur; outra, chamada Nimue ou Nyneve (quando não a mesma Viviane), tem um caso de amor com Merlin e aprende sua magia, mas acaba por aprisioná-lo para sempre numa árvore, rocha ou castelo. A mais famosa, a fada Morgana, conspira na lenda clássica contra o meio-irmão Artur e acaba por causar sua perdição. Vale notar que os marinheiros italianos chamam de Fata Morgana uma miragem comum no estreito de Messina, produto da distorção de penhascos pela refração do ar, que dá a ilusão de pináculos ou castelos de altura fantástica.<br /><br />Tanto os nomes de Nimue quanto o de Morgana derivam de antigas deusas celtas, que provavelmente foram as "rainhas das fadas" originais. Uma versão dá à primeira "dama do lago" o nome de Argante, de Ard Righan (Alta Rainha), epíteto de várias deusas celtas.<br /><br />Outra analogia clara é com as banshees do folclore celta - de bean sidhe, mulheres sidhe. Sidhe, Sith (alguém mencionou George Lucas?), Shee ou Si, conforme o dialeto, são os deuses e espíritos da natureza celtas, análogos aos elfos germânicos e às janas latinas.<br /><br />O nome sidhe, por sinal, referia-se originalmente às colinas nas quais esses seres - originalmente Tuatha de Danaan (filhos de Dana, a deusa-mãe irlandesa) - teriam se refugiado após a invasão da Irlanda pelos mortais. A mais famosa dessas colinas, Newgrange, é na realidade um grande túmulo pré-histórico, como as "casas das janas" da Sardenha. Aliás, elfos e elfas "das sombras" germânicos e nórdicos também vivem em colinas e montes de pedras.<br />Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa</div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-1174522434463733982007-03-21T18:09:00.000-07:002009-05-31T15:19:20.824-07:00Janas,Fadas,Elfos e Sereias<div align="justify">Também se encontra, em Portugal e Galiza, o nome de xaira. Há, perto de Bragança, Portugal, uma localidade chamada Curriça (estábulo) das Xairas. Talvez uma variante do nome árabe Zaira (Zahirah, rosa), relacionado a uma obscura santa espanhola ou às "mouras encantadas" do folclore português.<br /><br />Supostamente são jovens muçulmanas enfeitiçadas para guardar os tesouros abandonados pelos mouros expulsos da Península Ibérica. Aparecem junto de nascentes, rios, grutas, ruínas de fortalezas pré-históricas conhecidas como "castros" ou "citânias". Não é preciso dizer que túmulos pré-históricos como os dólmens (comuns em Portugal, onde são chamados antas, palas, orcas ou arcas) são também chamados de "casa da moura" ou "toca da moura".<br /><br />Vistas a cantar e se pentear com pentes de ouro, as mouras prometem seus tesouros a jovens dispostos a desencantá-las com certas oferendas (geralmente de pão ou leite), de preferência no dia de São João. Vale notar que, em tempos pagãos, pão era oferecido aos mortos e leite às fontes e às serpentes. Às vezes, as mouras tomam a forma de mulher-serpente ou têm asas e vivem em um lugar mítico conhecido como "mourama".<br /><br />Tudo isto parece ter muito pouco a ver com os mouros históricos - mesmo que se queira pensar nas gênias das Mil e Uma Noites. Será que os portugueses, depois de expulsarem os mouros propriamente ditos, não confundiram seu nome com o de entidades muito mais antigas? No folclore basco, há a já mencionada Mari e os Mairu, gigantes que construíram os dólmens e outros monumentos pré-históricos. Nas línguas celtas, mori pode ser lago, mar ou pântano, morwen ou mahra, espírito e mori-morwen, um espírito das águas análogo às janas. Nas ilhas Britânicas, nomes como Muir, Mor, Mhor, More e mesmo Moor (que pode também significar "mouro"), cognatos do celta mori, estão freqüentemente associados a monumentos megalíticos.<br /><br />Seria ainda mais interessante se "mouras" fossem, na verdade, descendentes das Moiras da mitologia grega - Cloto, Láquesis e Átropos, as deusas do destino, temidas pelos próprios olímpicos, que fiam com sua roca a vida dos mortais, medem-na com uma régua e decidem seu fim com a tesoura, assim como faziam suas equivalentes nórdicas, as Nornas. Eram conhecidas pelos romanos como Parcas ou Fatas - ou seja, as Fadas - e apareciam no terceiro dia do nascimento de uma criança para determinar o curso de sua vida. Assim como as simpáticas fadas-madrinhas da Bela Adormecida e dos "contos de fadas", prontas a conduzir os personagens a seus destinos apropriados - ou, como diriam os lusos, a seu "fado".<br /><br />Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa</div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-1174522182616060902007-03-21T18:07:00.000-07:002009-05-31T15:19:38.424-07:00Janas, Fadas, Elfos e Sereias<div align="justify">As janas lembram também as nixes do folclore escandinavo e germânico (a mais famosa dos quais foi a Lorelei do poema de Heinrich Heine), seres que mudavam de forma à vontade, mas freqüentemente apareciam como belas mulheres cujas canções seduziam barqueiros e pescadores para se afogarem no rio.<br />Suas canções também anunciavam mortes às famílias que as ouviam, assim como os lamentos e gemidos das banshees irlandesas e das "damas brancas" do folclore francês de origem celta, principalmente da Normandia e Bretanha e as aparições dos elfos germânicos. As "damas brancas" também eram conhecidas por forçar os viajantes a dançar ou responder enigmas. Atormentavam ou perdiam aqueles que se recusavam a dançar ou davam a resposta errada.<br />Uma delas, Melusina, ao se casar com um mortal, teria dado origem a várias dinastias européias. Segundo a versão mais conhecida da lenda, Melusina casou-se com o conde Raymond de Poitou com a condição de que ele jamais entrasse em seu quarto no sábado. Deu-lhe vários filhos, mas um dia ele quebrou a promessa e a viu transformar-se em uma mulher-serpente (atenuada em algumas versões posteriores, para mulher-peixe). Ela o perdoou, mas um dia, num momento de raiva, ele o chamou de "serpente" na frente da corte e ela decidiu abandoná-lo. Tomou a forma de um dragão e saiu voando, para nunca mais voltar.<br />Estas lendas parecem ter moldado, mais que as antigas sereias gregas (que eram mulheres-aves e não mulheres-peixes), a concepção européia das sereias - ou, mais propriamente, ondinas, nome dado aos espíritos d¿água em 1566 pelo médico e alquimista Paracelso no seu "Tratado sobre os Espíritos Elementais". Ele também chamou de "silfos" espíritos do ar como os "elfos da luz" nórdicos (talvez do latim sylva com o grego nympha), "gnomos" ou "pigmeus" os espíritos da terra (como os anões nórdicos) e "salamandras" os espíritos do fogo.<br />Ondina do romance do alemão Friedrich de la Motte Fouqué se casa com um cavaleiro e assim ganha uma alma, mas o marido a abandona po outra mulher. Ela volta à água, mas no casamento do marido com a segunda esposa, reaparece e tira-lhe a vida com um beijo. Em outra versão, Ondina sacrifica a imortalidade para se casar com um cavaleiro e dar-lhe um filho, mas então envelhece e encontra o marido adormecido no estábulo com uma amante. Ela então o acorda e amaldiçoa - continuará a respirar enquanto estiver acordado, mas morrerá quando voltar a dormir. Por causa dessa lenda, uma forma de apnéia noturna - síndrome que priva certas pessoas de respiração durante o sono - é também conhecida como "maldição de Ondina".<br />Há também, é claro, a Pequena Sereia do dinamarquês Hans Christian Andersen, que dispensa apresentações. A semelhança de alguns desses mitos com a nossa iara também não deve ser acaso. Muitos de nós aprendemos na escola que a iara era uma lenda indígena, mas essa não é toda a verdade.<br />O mesmo autor...</div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-1174520786343598062007-03-21T17:37:00.000-07:002009-05-31T15:19:56.662-07:00A PEQUENA SEREIA<div align="justify">A Pequena Sereia é um conto de Hans Christian Andersen.<br /><br />Nele, uma pequena sereia, apaixonada por um homem mortal, recorre uma bruxa para que possa assumir uma forma humana e assim se aproximar de seu amado. No processo acaba abrindo mão de sua imortalidade e perdendo a capacidade de falar. Para que o encantamento se tornasse permanente, a pequena sereia deveria conquistar o amor de seu escolhido; caso contrário, haveria de se transformar em espuma do mar, algo mais terrível que a própria morte, uma vez que sereias não têm alma, não podendo assim morrer.<br /><br />A sereiazinha acaba falhando em seu propósito. Comovida com sua situação, suas irmãs fazem um trato com a bruxa do mar. Em troca de suas belas cabeleiras, a bruxa lhes dá uma faca, com a qual a pequena sereia deveria matar seu amado. Desta forma, estaria livre de seu triste fim. Contudo, ela, em nome do amor, abdica da própria existência e, ao fim, desaparece nas águas em forma de espuma do mar.<br /><br /><br /><br />Retirado da WIKIPÉDIA</div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-1161809179840109862006-10-25T13:45:00.000-07:002006-10-25T13:46:19.840-07:00A energia dos anjos, seja qual for a sua origem, nasce de um nível mais elevado, ou seja, é dotada de um maior grau de liberdade do que aquela dos demônios, cuja existência é mais determinada, mais fixa. Tomberg, reconhecendo isto, chega a dizer que é impossível gerar egrégoras benéficas porque "uma forma não é produzida pela radiação, apenas pela coagulação e condensação. Agora, o bem apenas irradia, nunca condensa. É sempre o mal que faz isto"Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-1161809053969043062006-10-25T13:43:00.000-07:002009-05-31T15:18:05.962-07:00TOMBERG<div align="justify">"Existem hierarquias que são da 'esquerda' e que atuam dentro dos limites da lei, executando uma função estritamente justa na sua capacidade de acusadores e 'testadores' - enquanto de outro lado, existem os 'micróbios do mal' ou entidades artificialmente criadas por seres humanos encarnados. Essas últimas, são demônios cuja alma é uma paixão especial e cujo corpo é a totalidade das vibrações 'eletromagnéticas' produzidas por essa paixão. Esses demônios artificiais podem ser gerados por comunidades humanas - tais são os 'deuses' monstruosos dos Fenícios, Mexicanos e mesmo dos Tibetanos dos dias atuais. O Moloch de Canã, que exigia o sacrifício sangrento do primogênito, mencionado com tanta freqüência na Bíblia, não é uma entidade hierárquica - ou bom ou mal - mas sim uma egrégora maligna, isto é , um demônio criado artificialmente e de forma coletiva por comunidades humanas preenchidas com a força motivadora do medo."</div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-1161808776229151182006-10-25T13:39:00.000-07:002009-06-02T15:39:38.936-07:00<div align="justify"><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/6502/1949/1600/crescendo.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/6502/1949/320/crescendo.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div><div align="justify">A palavra "anjo" vem do grego angelos, significando "mensageiro"; o equivalente em hebraico, malakh possui exatamente a mesma conotação. Daí os anjos serem literalmente os mensageiros que transmitem os nossos pensamentos e intenções, assim como as de Deus. É lógico, como Steinsatz segue dizendo, existe o outro lado da moeda: "Assim como existem anjos santos e criados pelo sistema sagrado, também existem anjos destrutivos, chamados de demônios ou diabos que são emanações das conexão do homem com aqueles aspectos da realidade que estão opostos à santidade".</div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19655675.post-1161808636492903632006-10-25T13:36:00.000-07:002009-05-31T15:20:45.633-07:00<div align="justify">Nossa localização segue o eixo tempo/espaço, e é através dele que nos identificamos. Se ele torna-se necessário para nossa identificação como indivíduos, incorremos freqüentemente no erro de nos reconhecermos somente num eixo tempo / espaço muito restrito e de não nos localizarmos fora dele. Reconhecer e ampliar a visão do contexto em que vivemos torna-se tão importante ao conhecedor da psique humana quanto ampliar a visão daquilo que é de natureza intrínseca a todos nós. Se na natureza intrínseca existe algo de eterno, diante de um contexto localizado no tempo, existe modificação e movimento : fatos desencadeados um após o outro, e idéias que se alteram. As visões e concepções acerca do homem e do mundo se modificam ao longo do tempo e dos fatos. Neste sentido, o mundo está sempre sendo tecido. Embora permanecemos presos à concepção que nos localiza no tempo/espaço, habitamos muito pouco o tempo/ espaço em que vivemos, permanecendo alheios ao que acontece do outro lado do globo, e refratários a novas idéias que surgem.<br /><br />Instituto Nokhooja</div>Xandrahttp://www.blogger.com/profile/00250436086397595790noreply@blogger.com0